Há muitos anos os primos iam se encontrar em Batatais. Ou Ribeirão Preto. Algumas vezes fui no Simca do Tio Vinício ou nos últimos tempos, num Opala lindo e inesquecível.
No caminho, naquela viagem que nos parecia longa, meu tio dizia que era para nós, eu, Júnior Degani e mais quem estivesse no banco de trás, olharmos para fora, ao lado direito de quem ia para o estado de São Paulo. Era para nós prestarmos atenção nas linhas de transmissão porque, dizia ele, havia um poste que teria sido colocado ao contrário de todos os demais. Todos os postes tinham três ganchos, com dois deles para o lado do campo e um deles para o lado da rodovia. Apenas um poste teria dois ganchos para o lado da rodovia.
Muitos anos se passaram e comentei essa lembrança com o Júnior. Ele disse que achava que o pai dele falava isso apenas para nós ficarmos quietos, dar sossego. Seria uma maneira de fazer aquelas crianças inquietas acharem algo para fazer e se concentrarem em algo: procurar um poste ao contrário.
Tempos depois, profissionalmente tendo de ir ao estado de São Paulo, me deparei com uma imagem que tentei captar, mesmo de maneira amadora. O tal poste que o Tio Vinício falava ainda está lá, num pedaço de estrada entre Uberlândia e Uberaba. Depois de fotografar, fiquei pensando que não é só o poste ao contrário do Tio Vinício que permanece ali. Algumas lembranças de tempos lindos ainda permanecem e me enchem de alegria em ter vivido por aqui com pessoas lindas e em momentos lindos. Tem sido muito bom ter estado por aqui.
No caminho, naquela viagem que nos parecia longa, meu tio dizia que era para nós, eu, Júnior Degani e mais quem estivesse no banco de trás, olharmos para fora, ao lado direito de quem ia para o estado de São Paulo. Era para nós prestarmos atenção nas linhas de transmissão porque, dizia ele, havia um poste que teria sido colocado ao contrário de todos os demais. Todos os postes tinham três ganchos, com dois deles para o lado do campo e um deles para o lado da rodovia. Apenas um poste teria dois ganchos para o lado da rodovia.
Muitos anos se passaram e comentei essa lembrança com o Júnior. Ele disse que achava que o pai dele falava isso apenas para nós ficarmos quietos, dar sossego. Seria uma maneira de fazer aquelas crianças inquietas acharem algo para fazer e se concentrarem em algo: procurar um poste ao contrário.
Tempos depois, profissionalmente tendo de ir ao estado de São Paulo, me deparei com uma imagem que tentei captar, mesmo de maneira amadora. O tal poste que o Tio Vinício falava ainda está lá, num pedaço de estrada entre Uberlândia e Uberaba. Depois de fotografar, fiquei pensando que não é só o poste ao contrário do Tio Vinício que permanece ali. Algumas lembranças de tempos lindos ainda permanecem e me enchem de alegria em ter vivido por aqui com pessoas lindas e em momentos lindos. Tem sido muito bom ter estado por aqui.
Tags: Vinício Degani; Opala; Batatais; Ribeirão Preto; BR050
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