Pra começar bem Setembro. Pra começar mais cem anos de paixão.
NO MUNDO DOS BLOGS. Todo mundo está se ligando, se conectando, se blogando. Os sinais de fumaça, os tambores, os pombos-correio, as cartas de papel, os telefonemas. Os blogs. Para começar, para ver como é que fica, vamos falar de tudo...
terça-feira, agosto 31, 2010
Luar
O luar enche a terra de miragens
E as coisas têm hoje uma alma virgem,
O vento acordou entre as folhagens
Uma vida secreta e fugitiva,
Feita de sombra e luz, terror e calma,
Que é o perfeito acorde da minha alma.
Sophia de Mello Breyner Andresen
E as coisas têm hoje uma alma virgem,
O vento acordou entre as folhagens
Uma vida secreta e fugitiva,
Feita de sombra e luz, terror e calma,
Que é o perfeito acorde da minha alma.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Porque as mulheres amam os homens
Porque as mulheres amam os homens, segundo Paulo Coelho:
Amamos os homens porque eles não conseguem fingir um orgasmo, mesmo que queiram.
Porque jamais vão nos entender, e mesmo assim continuam tentando.
Porque conseguem ainda ver nossa beleza, mesmo quando nós mesmos já somos incapazes de acreditar nisso.
Porque entendem equações, política, matemática, economia, e desconhecem o coração feminino.
Porque são amantes que só descansam quando nós temos (ou fingimos) prazer.
Porque conseguiram elevar o esporte a algo próximo a uma religião.
Porque jamais tem medo do escuro.
Porque insistem em consertar coisas que estão além de suas habilidades, e se dedicam a isso com o mesmo entusiasmo de um adolescente, e se desesperam quando não conseguem.
Porque jamais ficam comentando o que o vizinho pode pensar.
Porque sabemos sempre o que estão pensando, e quando abrem a boca dizem exatamente o que imaginávamos.
Porque jamais sonharam em se torturar com saltos altos.
Porque adoram explorar nosso corpo.
Porque uma garota de quatorze anos pode deixá-los em silêncio, e uma mulher de vinte e cinco consegue domá-los sem muito esforço.
Porque são sempre atraídos por extremos: opulentos ou ascéticos, guerreiros ou monges, artistas ou generais.
Porque fazem o possível e o impossível para tentar esconder suas fragilidades.
Porque o maior medo de um homem é não ser um homem – o que jamais passa pela cabeça de uma mulher (não ser uma mulher).
Porque sempre terminam a comida que está no prato, e não sentem culpa por causa disso.
Porque acham uma graça imensa em temas completamente desinteressantes, como o que aconteceu no trabalho, ou marcas de carros.
Porque são dotados de ombros onde conseguimos dormir sem muito esforço.
Porque estão em paz com seus corpos, exceto pequenas e insignificantes preocupações a respeito de calvície e obesidade.
Porque tem uma coragem impressionante diante de insetos.
Porque jamais mentem sobre a idade que têm.
Porque apesar de tudo que tentam demonstrar, não conseguem viver sem uma mulher.
Porque quando dizemos a um deles “eu te amo”, sempre pedem para que a gente explique exatamente como.
Amamos os homens porque eles não conseguem fingir um orgasmo, mesmo que queiram.
Porque jamais vão nos entender, e mesmo assim continuam tentando.
Porque conseguem ainda ver nossa beleza, mesmo quando nós mesmos já somos incapazes de acreditar nisso.
Porque entendem equações, política, matemática, economia, e desconhecem o coração feminino.
Porque são amantes que só descansam quando nós temos (ou fingimos) prazer.
Porque conseguiram elevar o esporte a algo próximo a uma religião.
Porque jamais tem medo do escuro.
Porque insistem em consertar coisas que estão além de suas habilidades, e se dedicam a isso com o mesmo entusiasmo de um adolescente, e se desesperam quando não conseguem.
Porque jamais ficam comentando o que o vizinho pode pensar.
Porque sabemos sempre o que estão pensando, e quando abrem a boca dizem exatamente o que imaginávamos.
Porque jamais sonharam em se torturar com saltos altos.
Porque adoram explorar nosso corpo.
Porque uma garota de quatorze anos pode deixá-los em silêncio, e uma mulher de vinte e cinco consegue domá-los sem muito esforço.
Porque são sempre atraídos por extremos: opulentos ou ascéticos, guerreiros ou monges, artistas ou generais.
Porque fazem o possível e o impossível para tentar esconder suas fragilidades.
Porque o maior medo de um homem é não ser um homem – o que jamais passa pela cabeça de uma mulher (não ser uma mulher).
Porque sempre terminam a comida que está no prato, e não sentem culpa por causa disso.
Porque acham uma graça imensa em temas completamente desinteressantes, como o que aconteceu no trabalho, ou marcas de carros.
Porque são dotados de ombros onde conseguimos dormir sem muito esforço.
Porque estão em paz com seus corpos, exceto pequenas e insignificantes preocupações a respeito de calvície e obesidade.
Porque tem uma coragem impressionante diante de insetos.
Porque jamais mentem sobre a idade que têm.
Porque apesar de tudo que tentam demonstrar, não conseguem viver sem uma mulher.
Porque quando dizemos a um deles “eu te amo”, sempre pedem para que a gente explique exatamente como.
segunda-feira, agosto 30, 2010
Tin Pan Alley
Tem músicas que são sublimes, fora de qualquer padrão de comparação. No blues, isso fica sempre evidente. Não há como comparar uma interpretação com outra. Assim como não há como comparar momentos uns com outros.
sábado, agosto 28, 2010
O tempo é muito lento para os que esperam
O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.
William Shakespeare
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.
William Shakespeare
Recuso os sonhos que te ignoram
Recuso os sonhos que te ignoram e os desejos que não possas despertar.
Não quero fazer um gesto que não te louve, nem cuidar uma flor que não te enfeite;
não quero saudar as aves que ignorem o caminho da tua janela,
nem beber em ribeiros que não tenham acolhido o teu reflexo.
Não quero visitar países que os teus sonhos não tenham percorrido como taumaturgos vindos de fora,
nem habitar cabanas que não tenham abrigado o teu repouso.
Nada quero saber de quem te precedeu em meus dias,
nem dos seres que aí permanecem.
Rainer Maria Rilke
Perguntei a um sábio
Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade…
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
William Shakespeare
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade…
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
William Shakespeare
quarta-feira, agosto 25, 2010
200 privilegiados
Em Julho, num evento beneficente para o Hoping Foundation, 200 sortudos tiveram o prazer de assistir essas duas feras tocando juntos novamente. Enjoy!
Hoping Foundation benefit performance from Hoping Foundation on Vimeo.
domingo, agosto 22, 2010
sexta-feira, agosto 20, 2010
Indivisíveis
O meu primeiro amor e eu sentávamos numa pedra.
Que havia num terreno baldio entre as nossas casas.
Falávamos de coisas bobas,
Isto é,que a gente achava bobas
Como qualquer troca de confidências entre crianças de cinco anos.
Crianças…
Parecia que entre um e outro nem havia ainda separação de sexos
A não ser o azul imenso dos olhos dela,
Olhos que eu não encontrava em ninguém mais,
Nem no cachorro e no gato da casa,
Que tinham apenas a mesma fidelidade sem compromisso
E a mesma animal – ou celestial – inocência,
Porque o azul dos olhos dela tornava mais azul o céu:
Não, não importava as coisas bobas que diséssemos.
Éramos um desejo de estar perto, tão perto
Que não havia ali apenas duas encantadas criaturas
Mas um único amor sentado sobre uma tosca pedra,
Enquanto a gente grande passava, caçoava, ria-se, não sabia
Que eles levariam procurando uma coisa assim por toda a sua vida…
Mário Quintana
Que havia num terreno baldio entre as nossas casas.
Falávamos de coisas bobas,
Isto é,que a gente achava bobas
Como qualquer troca de confidências entre crianças de cinco anos.
Crianças…
Parecia que entre um e outro nem havia ainda separação de sexos
A não ser o azul imenso dos olhos dela,
Olhos que eu não encontrava em ninguém mais,
Nem no cachorro e no gato da casa,
Que tinham apenas a mesma fidelidade sem compromisso
E a mesma animal – ou celestial – inocência,
Porque o azul dos olhos dela tornava mais azul o céu:
Não, não importava as coisas bobas que diséssemos.
Éramos um desejo de estar perto, tão perto
Que não havia ali apenas duas encantadas criaturas
Mas um único amor sentado sobre uma tosca pedra,
Enquanto a gente grande passava, caçoava, ria-se, não sabia
Que eles levariam procurando uma coisa assim por toda a sua vida…
Mário Quintana
quarta-feira, agosto 18, 2010
Hoje desaprendo o que tinha aprendido até ontem
Hoje desaprendo o que tinha aprendido até ontem
e que amanhã recomeçarei a aprender.
Todos os dias desfaleço e desfaço-me em cinza efêmera:
todos os dias reconstruo minhas edificações, em sonho eternas.
Esta frágil escola que somos, levanto-a com paciência
dos alicerces às torres, sabendo que é trabalho sem termo.
E do alto avisto os que folgam e assaltam, donos de riso e pedras.
Cada um de nós tem sua verdade, pela qual deve morrer.
De um lugar que não se alcança, e que é, no entanto, claro,
minhas verdades, sem troca, sem equivalência nem desengano
permanece constante, obrigatório, livre:
enquanto aprendo, desaprendo e torno a reaprender.
Cecília Meireles
e que amanhã recomeçarei a aprender.
Todos os dias desfaleço e desfaço-me em cinza efêmera:
todos os dias reconstruo minhas edificações, em sonho eternas.
Esta frágil escola que somos, levanto-a com paciência
dos alicerces às torres, sabendo que é trabalho sem termo.
E do alto avisto os que folgam e assaltam, donos de riso e pedras.
Cada um de nós tem sua verdade, pela qual deve morrer.
De um lugar que não se alcança, e que é, no entanto, claro,
minhas verdades, sem troca, sem equivalência nem desengano
permanece constante, obrigatório, livre:
enquanto aprendo, desaprendo e torno a reaprender.
Cecília Meireles
Canção do dia de sempre
Tão bom viver dia a dia…
A vida assim, jamais cansa…
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu…
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência… esperança…
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas…
Mario Quintana
A vida assim, jamais cansa…
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu…
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência… esperança…
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas…
Mario Quintana
sábado, agosto 14, 2010
Enrubescida
Daqui, do que vejo do céu
Dali, uma nesga de Lua
Assim vermelha
Quase sangue
Exangue
Virada pra cima
Pernas abertas
Lua rubra
Enrubescida de vontade
Daqui, do que vejo do quarto
Dali, no branco lençol
Assim espelha
Quase lida
Umedecida
Vidrada na sina
Páginas abertas
Rosa rubra
Enrubescida de verdade
Dali, uma nesga de Lua
Assim vermelha
Quase sangue
Exangue
Virada pra cima
Pernas abertas
Lua rubra
Enrubescida de vontade
Daqui, do que vejo do quarto
Dali, no branco lençol
Assim espelha
Quase lida
Umedecida
Vidrada na sina
Páginas abertas
Rosa rubra
Enrubescida de verdade
O amor é uma companhia
O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.
Fernando Pessoa
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.
Fernando Pessoa
quinta-feira, agosto 12, 2010
Eu gosto do seu corpo
Eu gosto do seu corpo
Eu gosto do que ele faz
Eu gosto de como ele faz
Eu gosto de sentir as formas do seu corpo
Dos seus ossos
E de sentir o tremor firme e doce
De quando lhe beijo
E volto a beijar
E volto a beijar
E volto a beijar
e.e. Cummings
Eu gosto do que ele faz
Eu gosto de como ele faz
Eu gosto de sentir as formas do seu corpo
Dos seus ossos
E de sentir o tremor firme e doce
De quando lhe beijo
E volto a beijar
E volto a beijar
E volto a beijar
e.e. Cummings
quarta-feira, agosto 11, 2010
A letra e a música
Quando nos encontramos
Dizemo-nos sempre as mesmas palavras que todos os amantes dizem…
Mas que nos importa que as nossas palavras sejam as mesmas de sempre?
A música é outra!
Mário Quintana
Dizemo-nos sempre as mesmas palavras que todos os amantes dizem…
Mas que nos importa que as nossas palavras sejam as mesmas de sempre?
A música é outra!
Mário Quintana
terça-feira, agosto 10, 2010
Comigo, Contigo
Como contigo
Eu chego a mim!
Como me trazes
A esfera imensa
Do mundo meu
E toda a encerras
Dentro de mim!
Como contigo
Eu chego a mim!
Ah como pões
Dentro de mim
A flor, a estrela,
O vento, o sol,
A água, o sonho!…
Como contigo
Eu chego a mim!
Manuel Bandeira
Eu chego a mim!
Como me trazes
A esfera imensa
Do mundo meu
E toda a encerras
Dentro de mim!
Como contigo
Eu chego a mim!
Ah como pões
Dentro de mim
A flor, a estrela,
O vento, o sol,
A água, o sonho!…
Como contigo
Eu chego a mim!
Manuel Bandeira
sábado, agosto 07, 2010
Alta, assim
Nem me dei ao trabalho de ver se já havia publicado este poema antes aqui. Eu poderia sair buscando os posts antigos, mas... pra que?... Se publiquei, publico de novo. É que achei que ficou bom. E eu achar que ficou bom é raro.
Alta, assim
No fim de tarde
Depois da chuva
Um céu de âmbar
Salta assim
Aos olhos
À alma
No fim de tarde
Depois de tudo
Um sol bem tímido
Falta assim
Aos olhos
Acalma
No fim, bem tarde
Depois de tudo
Um véu diz tudo
Alta, assim
É a alma
Alta, assim
No fim de tarde
Depois da chuva
Um céu de âmbar
Salta assim
Aos olhos
À alma
No fim de tarde
Depois de tudo
Um sol bem tímido
Falta assim
Aos olhos
Acalma
No fim, bem tarde
Depois de tudo
Um véu diz tudo
Alta, assim
É a alma
quinta-feira, agosto 05, 2010
The Rain Song
Há muitos invernos, como este que em semanas também se esvairá, escutei essa música e nem acreditei que era do Led Zeppelin. A voz inconfundível do Robert Plant me fez ter a certeza que era mesmo.
Por muitos invernos ela tem em acompanhado e sempre estará por perto. Meus amigos de rock’n’roll sabem do que falo. Os que não sabem o que é isso, tem que experimentar.
Aí seguem duas versões lindas pra tocar a alma.
Por muitos invernos ela tem em acompanhado e sempre estará por perto. Meus amigos de rock’n’roll sabem do que falo. Os que não sabem o que é isso, tem que experimentar.
Aí seguem duas versões lindas pra tocar a alma.
One
Is it getting better
Or do you feel the same?
Will it make it easier on you now
You got someone to blame?
You say
One love,one life
When it's one need
In the night
One love
We get to share
It leaves you, baby
If you don't care for it
Did I disappoint you
Or leave a bad taste in your mouth?
You act like you never had love
And you want me to go without
Well, it's too late
Tonight
To drag your past out
Into the light
We're one
But we're not the same
We get to carry each other
Carry each other
One
Have you come here for forgiveness?
Have you come to raise the dead?
Have you come here to play Jesus
To the lepers in your head?
Did I ask too much?
More than a lot?
You gave me nothing now
It's all I got
We're one
But we're not the same
Well
We hurt each other
Then we do it again
You say
Love is a temple
Love is a higher law
Love is a temple
Love is a higher law
You ask me to enter
But then you make me crawl
And I can't be holding on
To what you got
When all you got is hurt
One love
One blood
One life you got
To do what you should
One life
With each other
Sisters, and my brothers
One life
But we're not the same
We get to carry each other
Carry each other
One ... one
Uh, uh, uh, oh
Make, make it, make it
Ahh, ahh, oh
Ahh, ahh
And one
Ahh, ahh ... oh
Está melhorando?
Ou você ainda sente a mesma coisa?
As coisas vão ficar mais fáceis para você
agora que você tem alguém para culpar?
Você diz
Um amor, uma vida
Quando é alguém que à noite precisa
De um amor
Temos que compartilha-lo
Ele te abandona, baby
Se você não cuida dele
Eu te decepcionei?
Ou deixei um gosto ruim em sua boca?
Você age como quem nunca teve um amor
E quer que eu continue sem nenhum
Bem, é muito tarde
Esta noite
Para trazer o passado à tona
Somos um
Mas não somos os mesmos
Temos que carregar um ao outro
Carregar um ao outro
Como um só...
Você veio aqui pelo perdão?
Você veio levantar os mortos?
Você veio aqui brincar de Jesus
para os leprosos que você inventa?
Eu te pedi muito?
Mais do que devia?
Você não me deu nada
Agora é tudo que eu tenho
Somos um
Mas não somos os mesmos
Ferimos um ao outro
E estamos fazendo de novo
Você diz
O amor é um templo
O amor é a lei suprema
O amor é um templo
O amor é a lei suprema
Você me pede para entrar
E então você me faz rastejar
E eu não posso continuar me agarrando
Ao que você tem
Quando tudo que você tem são feridas
Um amor
Um sangue
Uma vida
Você tem que fazer o que deve
Uma vida
Entre si
Irmãs e Irmãos
Uma vida
Mas não somos os mesmos
Temos que carregar um ao outro
Carregar um ao outro
Como um só
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