Fui criado em volta de uma esquina formada pela Princesa Isabel e Santos Dumont. Tive sonhos ali, compartilhei esperanças ali. Fiz amigos ali, tenho saudades dali. Mas foi num tempo já de faculdade que me entranhei nessa música. Ou talvez um pouco antes.
Vez por outra volto nela pra beber um pouco de juventude, de sonhos, de esperanças. E não há escapatória: quando passo pelos versos “Porque se chamavam homens/ Também se chamavam sonhos” sua poesia me pega de jeito.
Essa é uma das músicas mais lindas que pude ter o privilégio de ouvir e de certa forma nunca deixará de ser meu hino.
Vez por outra volto nela pra beber um pouco de juventude, de sonhos, de esperanças. E não há escapatória: quando passo pelos versos “Porque se chamavam homens/ Também se chamavam sonhos” sua poesia me pega de jeito.
Essa é uma das músicas mais lindas que pude ter o privilégio de ouvir e de certa forma nunca deixará de ser meu hino.
Clube da Esquina nº 2
(Milton Nascimento, Lô Borges, Márcio Borges)
Porque se chamava moço
também se chamava estrada
Viagem de ventania
Nem lembra se olhou pra trás
Ao primeiro passo, aço, aço...
Porque se chamavam homens
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem
Em meio a tantos gases lacrimogêneos
Ficam calmos, calmos...
E lá se vai mais um dia...
E basta contar compasso
E basta contar consigo
Que a chama não tem pavio
De tudo se faz canção
E o coração na curva de um rio, rio...
E lá se vai mais um dia...
E o rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente, gente, gente...
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