Carlos Drummond sempre foi essencial nas minhas escritas. E não foi só nelas. Exerci minhas tentativas de evoluir, seja na poesia, seja na arte de viver, observando esse cara fora de qualquer parâmetro de comparação.
Drummond até hoje é um enigma para mim. Um funcionário público, absolutamente tímido e circunspecto, mas que soube falar da alma e do coração como pouquíssimos seres souberam. Há quem diga que ele amou além das fronteiras a que esteve restrito. Só pode ser.
Separei uma parte de um poema dele, propositalmente é claro. Quero destacar mesmo essa parte. Quem quiser ler o poema inteiro terá que pesquisar. É uma boa maneira de partir para conhecê-lo.
Trecho de “Viver não dói”
Carlos Drummond de Andrade
(...)
A cada dia que vivo,
Mais me convenço de que
O desperdício da vida
Está no amor que não damos,
Nas forças que não usamos,
Na prudência egoísta que nada arrisca,
E que, esquivando-nos do sofrimento,
Perdemos também a felicidade.
(...)
Drummond até hoje é um enigma para mim. Um funcionário público, absolutamente tímido e circunspecto, mas que soube falar da alma e do coração como pouquíssimos seres souberam. Há quem diga que ele amou além das fronteiras a que esteve restrito. Só pode ser.
Separei uma parte de um poema dele, propositalmente é claro. Quero destacar mesmo essa parte. Quem quiser ler o poema inteiro terá que pesquisar. É uma boa maneira de partir para conhecê-lo.
Trecho de “Viver não dói”
Carlos Drummond de Andrade
(...)
A cada dia que vivo,
Mais me convenço de que
O desperdício da vida
Está no amor que não damos,
Nas forças que não usamos,
Na prudência egoísta que nada arrisca,
E que, esquivando-nos do sofrimento,
Perdemos também a felicidade.
(...)
Um comentário:
Esse trecho é lindo. Parabéns pelo blog. Vez ou outro eu passo por aqui. Resolvi deixar um comentário.
Abraço e parabéns pelos seus textos.
Postar um comentário