O Rio de Janeiro continua lindo. Sempre foi. Desde bem antes de D. João VI por aqui chegar. Mesmo na primeira metade do século passado, quando as favelas ainda eram lugares apenas bucólicos, o Rio era lindo. Nesta primeira metade deste século, mesmo com toda a violência que acaba com o cotidiano das pessoas, o Rio de Janeiro continua lindo.
Há quem diga que o Rio é lindo só de cima, de avião. Também é. Mas não apenas. Não há como desmentir quando falam que o Rio de Janeiro é a cidade mais bela do mundo. Porque é. E não é só a beleza exposta nos cartazes, nos folders de agências de turismo. Tem uma beleza terrestre, mesmo quando o mar e as montanhas não estão ao alcance dos olhos. Tem uma beleza de pessoas, de corpos, de olhares e sorrisos. Tem uma beleza de esquinas, de botecos e ruas centrais. Tem beleza de cidade.
Um clip do John Legend mostra bem isso. Além das imagens simples, sem arroubos cinematográficos, quase manuais, o vídeo também apresenta dois casais apaixonados circulando por lugares da cidade. Não há Cristo Redentor, não há Pão de Açúcar, não há praia de Copacabana. É claro que escadarias com a bandeira do Brasil, que virou figurinha fácil em vídeos de cantores americanos (Snoop Dogg, por exemplo) aparecem também. É um Rio humano, visto do nível dos olhos. É um sentimento humano dos casais do vídeo que transparece na cidade.
Talvez, olhando bem, não seja apenas o Rio de Janeiro que é bonito. Tem algo mais ali.
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