Nesta época de eleição, de denúncias de corrupção, de revistas e jornais sensacionalistas, sempre se fala em mudanças. Mudar os políticos, mudar a cara do país. Enfim, mudar a cultura de um povo. Mas é só ir de casa para o trabalho, ter que se submeter ao trânsito das ruas que se percebe que as mesmas pessoas que falam em valores, em ética na política, em mudanças são aquelas que interrompem um cruzamento. São as mesmas que fecham o lado esquerdo da pista para serem os primeiros a virarem a esquina, dirigem como se ruas e avenidas fossem os corredores de suas casas.
Fora dali não é diferente. Na primeira possibilidade, furam uma fila. “Cafezinho” para um guarda rodoviário. Pequenas fraudes contra a seguradora do carro. Vantagens.
Sempre é mais fácil mudar o outro. Mudar a si mesmo dói.
Fora dali não é diferente. Na primeira possibilidade, furam uma fila. “Cafezinho” para um guarda rodoviário. Pequenas fraudes contra a seguradora do carro. Vantagens.
Sempre é mais fácil mudar o outro. Mudar a si mesmo dói.