Sábado. 12h 45min. Bono diz que não tem medo de nada neste mundo em Stuck in a momemt you can't get out of. U2 vai mandando. Tem gente reclamando que o som está muito alto. Tem problema não. A tampinha salta fora num átimo. O gás carbônico, como um fantasma, observa o exterior da garrafa marron. A tulipa está ali. Esperando. Obsevando. O gargalo tomba. O líquido verte. Dourado. E branco. Mais dourado. Trocentas bolhinhas subindo, tal qual espermatozóides loucos. Óvulo. Espuma. O topo da borda da taça. A luz incidindo no dourado, fazendo dourada a toalha branca na mesa pelo sol de fim de Maio. Ao alto a taça, a tulipa. À saúde. De quem sabe que receberia o brinde.
Um comentário:
Rapaz, isso que é uma ode ao copo de cerveja (oops, tulipa)... quem tomava "cerva" nos butecos tipo copo-sujo, com o bom e velho copinho Nadir Figueiredo, medida-padrão, comendo uns tira gostos muito suspeitos, ler uma descrição assim dá até água na boca.
Abraços, esse blog tá legal, agora baixou uma veia poética, hahaha :))
Ricardo.
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