O Mumu é que está certo. Lendo eletronicamente, no papel, o importante é que as massas tenham acesso à comunicação. E lembrando ainda que Padre Anchieta escreveu seus poemas nas areias das praias de São Vicente. Não sei se ele tinha algum índio letrado que copiava os versos antes que a maré os levassem à profundezas do Atlântico... Mas Padre Anchieta subiu a muralha e ainda fundou São Paulo. E de repente, a gente se encontra na terra do Padre, esquece as coxinhas suspeitas e se concentra nas sílfides vestidas de véu.
segunda-feira, abril 24, 2006
sexta-feira, abril 21, 2006
Bloteco
Fim de semana junto com feriado na sexta-feira; acabamos tendo duas: a própria e a quinta-feira. E o blog que parece que foi feito para comunicar fica substituído pelo bloteco. Buteco mesmo. Aquele que nem pensa em ser sofisticado, que tem aquelas redomas quadradas de vidro embaçadas pelo vapor que emana de coxinhas suspeitas. Mas com cervejas que surgem completamente vestidas de talco. E com amigos que jogam palavras por sobre as bordas dos copos americanos. Onde foi parar o Colúmbia?
quarta-feira, abril 05, 2006
Além do blog, o blook
Numa mistura de blog com book, eles estão começando a surgir. Na Wikipedia, “uma definição do blook é um livro colocado em série em um blog. Os capítulos são publicados um por um como posts do blog”. Outra definição é um livro impresso, no papel mesmo, se você está estranhando, cujo conteúdo foi originalmente postado em um blog.
Se é um livro, como estes que vemos desde Gutemberg, mas originado de uma linguagem de blog, devemos entender a premissa de que são livros diferentes. Linguagens diferentes. Tempos diferentes.
E aí? Vai ficar fazendo companhia para o Gutemberg?
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